quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Papa faz sua segunda visita à África



A África nunca foi tão importante como é hoje para a Igreja Católica.
Enquanto o número de católicos praticantes está em declínio nos países industrializados, no continente africano o número cresce bastante. Em 1900, eram 2 milhões. Hoje, já somam mais de 140 milhões.
Para reforçar esse crescimento, na próxima sexta-feira, 18, o papa Bento XVI realizará sua segunda viagem à África ao visitar o Benin, onde vai assinar e publicar a Exortação Apostólica da Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos de 2009.
Durante três dias, o papa encontrará a comunidade civil, política e eclesial do país. Mas o ponto alto da visita será no domingo, 20, no estádio da amizade de Cotonou, para a entrega da Exortação Apostólica pós-Sinodal.
Bento XVI levará consigo o documento ‘Africae Munus - O compromisso da África’, em uma versão em português.
A Exortação Apostólica pós-sinodal, que será assinada sábado, 19, e entregue aos bispos africanos no domingo, é o documento final da 2ª Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos.
O encontro aconteceu de 4 a 25 de outubro de 2009 no Vaticano e teve como tema 'A Igreja na África a serviço da reconciliação, da justiça e da paz'.
O Benin celebra este ano 150 anos do início da evangelização e como afirmou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, “a presença do papa será um encorajamento para o continente africano”.

SOS África – A Igreja Católica tem marcado presença nas conquistas e também nos problemas vividos pelo povo africano. Recentemente, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira realizaram à Campanha SOS África de ajuda às vítimas da seca na região nordeste do continente, conhecida como Chifre da África (Somália, Uganda, Etiópia, Quênia, Djibuti e Eritréia).
A região, principalmente a Somália, passou pela seca mais intensa dos últimos 60 anos.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), cerca de 12 milhões de pessoas sentiram os efeitos da fome na região.


Fonte: Redação A12